Desenvolvendo uma cultura de cibersegurança positiva

Estabelecer e manter uma cultura saudável, em qualquer área do negócio, é colocar as pessoas no centro das estruturas e políticas. No entanto, quando se trata de segurança cibernética, às vezes há uma tendência de se concentrar quase exclusivamente nas questões técnicas e ignorar as necessidades das pessoas e como elas realmente funcionam.

Além disso, as organizações podem cair rapidamente na armadilha de construir uma cultura de culpa.Isso raramente resulta em sucesso. Recomenda-se tratar o tema da maneira mais positiva possível.

Não estigmatize erros – evite que indivíduos ou equipes sejam apontados como culpados – qualquer incidente de segurança deve ser considerado uma oportunidade de auto-aperfeiçoamento do(s) indivíduo(s) e da organização.

A culpa é contraproducente. Raramente resolve uma situação e desencoraja as pessoas a relatarem incidentes, independentemente de terem causado o problema ou não. No entanto, um ambiente livre de culpa não significa que as pessoas não sejam responsáveis ​​por suas ações.

Os colaboradores precisam entender que a segurança cibernética é um tema vital, não apenas para a empresa, mas também para suas vidas pessoais.

Confiança e engajamento são componentes vitais para garantir que quaisquer incidentes sejam aprendidos e não repetidos.

Essa atitude pode ser replicada com segurança por meio de uma cultura positiva. Não apenas quando ocorreu um incidente, mas em qualquer situação em que seja necessário entender exatamente o que está acontecendo. Uma cultura de segurança positiva dá às pessoas a confiança de que não apenas podem falar abertamente e ver a organização melhorando como resultado, mas que quaisquer ações ou decisões serão analisadas de forma justa. Isso libera as pessoas, permitindo que elas se concentrem no que é melhor para a organização, em vez de se protegerem. 

Comunicação e consistência são fundamentais para facilitar uma cultura de segurança positiva.