A simulação de phishing é uma ferramenta poderosa para identificar vulnerabilidades e fortalecer a segurança cibernética da sua organização. A análise das métricas de phishing fornece insights valiosos sobre o comportamento dos colaboradores e os pontos fracos que precisam de melhorias. Vamos apresentar as métricas mais importantes que devem ser monitoradas para garantir que os resultados das simulações sejam aproveitados ao máximo.
Abrir um e-mail malicioso por si só não causa danos imediatos, mas revela que o colaborador foi atraído pelo assunto da mensagem. Uma taxa de abertura elevada indica que o e-mail simulado despertou interesse, o que pode ser positivo em termos de conscientização, mas também pode alertar os cibercriminosos de que o endereço está ativo. A taxa de abertura é uma métrica crucial para entender como os colaboradores reagem inicialmente a potenciais ataques.
O perigo real começa quando o colaborador clica em um link malicioso. Um clique pode resultar na instalação de malwares, roubo de dados ou até mesmo em um ataque de ransomware. Monitorar a taxa de cliques é essencial para medir quantos colaboradores estão suscetíveis a cair em armadilhas. Uma taxa alta exige revisões no treinamento de segurança cibernética, focando em identificar sinais de phishing.
A entrega de dados sensíveis, como senhas, representa o maior risco para uma empresa. Colaboradores que fornecem suas credenciais durante uma simulação de phishing destacam uma vulnerabilidade crítica. Essa métrica mede o quão grave seria um ataque real e destaca a necessidade de ações imediatas. É crucial que, se isso ocorrer, os dados e sistemas afetados sejam protegidos com mudanças de senha e implementação de autenticação multifatorial.
Identificar quais templates de phishing geraram mais cliques é essencial para otimizar futuras simulações. E-mails que simulam urgências financeiras, atualizações de sistema ou ofertas falsas tendem a gerar mais cliques. Analisar os tipos de mensagens que mais enganaram os colaboradores permite adaptar o treinamento de segurança cibernética e criar campanhas de conscientização mais eficazes.
Uma análise detalhada sobre quais colaboradores mais interagiram com os e-mails fraudulentos é indispensável para identificar áreas ou departamentos mais vulneráveis. Esse insight permite a personalização de treinamentos específicos, fortalecendo as defesas nos pontos mais frágeis da organização. Focando nos indivíduos ou equipes que precisam de mais conscientização, é possível criar uma cultura de segurança mais robusta em toda a empresa.
As métricas de phishing são fundamentais para avaliar a eficácia das simulações e aprimorar a segurança da empresa. Monitorar a taxa de abertura, cliques, entrega de dados e identificar colaboradores vulneráveis permite criar estratégias de defesa mais eficazes e minimizar riscos futuros.
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